O carioca Victor da Justa, formado em Paris, vê a moda com um binóculo distinto.
As peças se transformam no palco de sua criatividade inquietante. Onde suas coleções viram folhas ilustradas de sua alma filosófica, questionando sempre diversos assuntos políticos e culturais.
Com uma identidade andrógina e polarizada, brinca com metáforas em suas roupas, ele mesmo faz as estampas à mão adicionando sempre frases enigmáticas que complementam a estrutura de suas inspirações.
Tanto masculina como feminina, poética como violenta, ocidental como oriental, as peças são moldadas livremente, tornando divertido, abrangente e manifestante o ato de se vestir.